«Mais do que qualquer outra invenção singular, a escrita transformou a consciência humana» (Walter Ong) |
A Consciência Sacra
Este título, parecendo estranho, reflecte, como "obra da juventude" (literária, entenda-se), a linguagem demasiado "rebuscada" do academismo que vivia na época e a grande proximidade de linguagem com os universos, sobretudo, de Eliade, Cassirer, Rudolf Otto, Mauss, Caillois e Groethuysen; mas, por outro lado, também já manifesta os pontos de fuga do que viriam a ser as minhas investigações posteriores.
Apesar de tudo, marcou um ponto importante nas pesquisas posteriores (mesmo quando isso não é muito evidente) e nalgumas preocupações teóricas, qual Teseu perante o Minotauro. Presentemente esgotado, registo aqui o seu índice.
© Luís Filipe B. Teixeira e Maria Simões, Edições (MAR . FIM)
Novembro de 1987 - Depósito Legal Nº 14655/87
Índice
Introdução
I - A Filosofia como antropologia fundamental
I.1.A Filosofia como antroposofia: o Homem como projecto filosófico
I.2. A hierofanologia como hermenêutica total
Notas
II - Do mito à cultura. Arqueologia do (re-)conhecimento
II.1. O mito como arcano primacial do espírito
Prolegómenos
II.1.1. O conceito de "forma simbólica" e a crítica à reificação
II.1.2. O mito como modalidade específica do Espírito
II.1.3. O esquema triádico de interpretação: Mimésis, Analogia e SímboloII.2. O sagrado como categoria operatória
II.2.1. A numinosa "inquietante estranheza" (Unheimlich)
II.2.2. O 'objecto' mítico: Mana/tabú
Notas
Indicações bibliográficas